Pessoa partidária da Anarquia. Cidadão contrário à desigualdade existente na sociedade
humana. Propagandista de um mundo novo onde
o saber, o bem-estar, a beleza, a franqueza, a justiça e a fraternidade serão
necessidades permanentes como a saúde do ser humano. O anarquista defende o
livre acordo, a ajuda mutua, a coexistência pacífica, a Igualdade, o Amor Fraterno
e a Paz. Para o anarquista a coisa mais importante é o ser humano, por isso
advoga a liberdade integral como meio de dar ao homem o direito de desenvolver
toas as suas capacidades e aptidões, sem temores, cerceamentos ou frustrações.
Defende a autogestão e o ensino racional. Não admite diferenciação de raça,
cor, idade, sexo, nacionalidade. Existe apenas um só homem: a Humanidade; uma
só nação: o Universo. O anarquista, a quem se têm emprestado definições por
demais contradições, na maioria dos casos descrito como “perigoso agitador”,
embora nunca tenha insuflado ou desencadeado guerra em que homens se matam
mutuamente sem saber por quê, é contrário à Santa Inquisição que fez sacrificar
milhares de inocentes queimados vivos, em nome de Deus; não tem o privilégio de
entregar o alimento de que carecem muitos morrem de fome... É mais exatamente
um sentimental, um filosofo. Se emprega a violência, é sempre em caráter
defensivo. Isto porque não aceita a autoridade irracional do homem para oprimir
o homem; a exploração do ser humano pelo semelhante, a fortuna de uns à custa
de miséria e do sacrifício de outros. Defende ardorosamente uma sociedade de
iguais, de irmãos!
Extraído:
Titulo: ABC do anarquismo
Autor: Edgar Rodrigues
Editora: ACHIAMÉ
Pagina: 22 á 23
Ano:1976
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