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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MOVIMENTO E ACÇÃO LIBERTARIA

Numa rápida passagem pelo anarquismo, chegamos ao movimento e à acção libertaria que “um rebelde audaz” sintetizava nas paginas de A Comuna (1) como sendo o “Balanço do 1.º Trimestre de 1923”.

Faltam: & Sobram

Anarquistas ..................................... Governantes
Professores ..................................... Padres
Homens .......................................... Autômatos
Libertários ..................................... Ditadores
Revolucionários ................................. Revoltados
Arados .......................................... Canhões
Escolas ......................................... Igrejas
Habitações ...................................... Cárceres
Fábricas ........................................ Quartéis
Mães ............................................ Prostitutas (2)
Amor ............................................ Ódio
Ciência ......................................... Ignorância
Pão ............................................. Miséria
Médicos (3) ..................................... Assassinos
Sinceridade ..................................... Hipocrisia
Liberdade ....................................... Tirania
Igualdade ....................................... Proprietários
Fraternidade .................................... Guerra
Civilização ..................................... Barbárie
Justiça ......................................... Ladrões (4)
Consciência ..................................... Moralidade
Solidariedade ................................... Egoísmo
Enfermeiros ..................................... Policias
Agricultores .................................... Burgueses
Honestidade ..................................... Comerciante
Socialistas ..................................... Políticos

Resumo: Ignorância e Miséria.
Déficit: Revolução.

(1) Porto, 13-5-1923. Direcção de Manuel Joaquim de Sousa, José Rodrigues Reboredo e António José de Almeida – Rua do Sol,131.
(2) A colocação refere-se ao mercantilismo sexual, ao sexo negociado comerciante como resultado da sociedade burguesa e não ao Amor Livre ou à liberdade sexual como direito dos homens e mulheres em nossos dias.
(3) Os médicos aparecem aqui não como negociantes da arte de curar que antes do paciente colocam a factura.
(4) É dúbia esta classificação. Ficamos sem saber se o autor se refere aos desajustados, aos marginalizados pela sociedade, se aos que roubam legalmente e pagam impostos ao Estado para poder fazê-lo, ou se aos que se servem da lei para extorquir propinas, achacar, chegando a orientar os comerciantes no sentido de escapar aos impostos desde que lhe entreguem uma percentagem dos lucros sonegados...


Extraído: A resistência anarco sindicalista á ditadura Portugal 1922 1936
Paginas: 245 a 246
Autor: Edgar Rodrigues
Ano do livro: 1981
Editora: Sementeira

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